domingo, 2 de agosto de 2009




....então, peguei meu corpo morto pelo passar do tempo e arrastei-o pelos passeios de calçada, pelas veredas cinzas com o nevoeiro, mergulhei no Lago do Esquecimento e senti uma paz sublime. Benditos sejam os minutos dos quais nem os amigos, nem a familia, nem Ele faziam parte. Apenas o nada, o vazio. E não senti dor enquanto nadava no nada, enquanto me sentia afogar, sufocar, perder as forças, o sentido do ir, a vontade de ficar. Perdi-me de vez....

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